O Eu do Ascendente
O Ascendente é uma das peças mais fundamentais da identidade — tão influente quanto o Sol e a Lua. Se o Sol representa o herói e a Lua o mundo íntimo, o Ascendente é a porta de entrada da alma no mundo, a máscara arquetípica através da qual a vida se manifesta e se projeta.
Ele simboliza:
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o futuro,
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o super-ego simbólico,
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a linha de destino que se desdobra com o tempo,
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a forma como a pessoa se lança ao mundo,
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o estilo espontâneo de ser,
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a postura instintiva diante da existência.
É a primeira reação, a atitude imediata e inconsciente que surge antes do pensamento — aquilo que fazemos naturalmente, mesmo sem saber que fazemos.
O Ascendente como Instrução da Alma
Enquanto o Sol fala da vontade consciente, do “quem eu sou” quando desperto e atuante, o Ascendente mostra:
“Quem eu sou quando não estou pensando a respeito.”
Ele expressa:
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o gesto automático,
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o modo de abrir portas,
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o estilo de abordagem,
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o campo de atuação através do qual o Sol e a Lua se tornam visíveis.
Por isso muitas vezes o Ascendente se sobrepõe ao Sol e à Lua em termos de percepção imediata. Uma pessoa pode ser leonina ou pisciana por dentro, mas carregará no dia a dia o temperamento do seu signo ascendente.
O Ascendente como Linha de Destino
O signo e o grau que ascendem no horizonte no momento do nascimento revelam:
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o caminho evolutivo que a pessoa deve percorrer,
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a forma como sua personalidade se estrutura,
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o tipo de experiência que a vida exigirá ao longo do tempo,
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a qualidade do aprendizado fundamental para amadurecer.
Alguns astrólogos antigos diziam que o Ascendente mostra o que a alma veio “aprender a ser”.
Ele não é um dado pronto — ele se constrói ao longo da vida.
Como o Mundo Enxerga o Ascendente
Se a Lua fala do que sentimos e o Sol do que sabemos ser, o Ascendente fala:
“Como parecemos.”
É o que os outros captam:
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à primeira vista,
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pelo olhar,
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pelo jeito de andar,
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pelo tom de voz,
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pela presença no ambiente.
Ele molda:
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impressão externa,
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imagem pessoal,
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personalidade visível,
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leitura social da identidade.
Por isso, muitas vezes o Ascendente explica:
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por que as pessoas nos tratam de determinada maneira,
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por que certos papéis nos são atribuídos,
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por que repetimos experiências semelhantes mesmo com diferentes pessoas.
A Casa 1
O Ascendente é a porta da Casa 1, o território astrológico da:
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identidade,
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iniciativa,
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autoconsciência,
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nascimento simbólico,
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“como começo as coisas”.
Tudo que passa no mapa será sempre traduzido e filtrado pelo Ascendente, como se fosse o idioma da personalidade para se relacionar com o mundo.
O Eu do Ascendente
O Eu do Ascendente representa:
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o “eu que vai adiante”,
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o eu que enfrenta a vida em campo aberto,
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o eu que se expressa sem filtro,
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o eu que toma o primeiro passo.
Ele determina:
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o modo como agimos,
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o corpo simbólico que habitamos,
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o tipo de experiência que atraímos,
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o estilo com que abrimos a história da nossa vida.
Em Síntese
Sol:
Quem eu sou em essência.
Lua:
Como eu sinto, memorizo e reajo emocionalmente.
Ascendente:
Como eu me lanço ao mundo e como o mundo me percebe.
O Ascendente é o canal de expressão da alma no plano humano — a forma que a vida encontrou para que a pessoa individualize seu destino e siga se tornando quem veio a ser.
Se quiser, posso continuar e escrever também:
-
como o Ascendente influencia cada um dos 12 signos,
-
como o planeta regente acrescenta camadas ao destino,
-
como descobrir o “desafio iniciático” do Ascendente.
Hector Othon
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