O Eu Marciano
Marte simboliza o princípio da ação, da coragem e da afirmação da vontade.
É o eu que diz “eu quero”, “eu vou”, “eu consigo”.
No teatro interno da psique, Marte é:
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o guerreiro,
-
o guardião dos limites,
-
o iniciador,
-
o que desbrava caminho,
-
o que enfrenta o perigo,
-
o que faz a vontade se tornar movimento.
Por isso, quando esse eu está ativo, a vida não fica parada — ela avança.
A Natureza do Eu Marte
O eu marciano é instintivo, vital e afirmativo.
Ele gosta de:
-
decidir,
-
liderar,
-
enfrentar,
-
arriscar,
-
conquistar,
-
disputar,
-
vencer.
Enquanto muitos eus psicológicos pensam, sentem, sonham, analisam ou contemplam, Marte age.
Ele sabe que:
“A vida só muda quando alguém se mexe.”
Marte não adia, não enrola, não evita.
Ele se posiciona.
A Forma de Pensar e Sentir de Marte
Marte acredita em si mesmo.
Carrega uma autoestima direta, às vezes até brusca, mas sempre sincera.
Para ele:
-
a intuição vale mais que o discurso,
-
a experiência vale mais que a teoria,
-
o movimento vale mais que o entendimento intelectual.
Ele prefere:
aprender fazendo
a
aprender ouvindo.
E aqui se revela uma de suas características essenciais:
Marte não pede licença.
Marte faz.
A Relação com os Outros
O eu marciano tem dificuldade para:
-
receber conselhos,
-
submeter-se à autoridade,
-
mendigar aprovação,
-
esperar que os outros validem suas ações.
Ele não gosta de interferências.
Quando decide, vai.
Quando quer, toma.
Quando se frustra, ataca ou se afasta.
Por isso, pode ser visto como:
-
impulsivo,
-
mandão,
-
individualista,
-
impaciente.
Mas, na essência, essa atitude protege algo precioso:
O direito de ser quem se é sem pedir permissão.
O Guerreiro Interior
Marte é o eu que sabe:
-
lutar pelo que deseja,
-
defender o que é seu,
-
proteger seus afetos,
-
resistir em campo aberto.
Sem Marte, a pessoa enfraquece:
-
aceita demais,
-
se adapta demais,
-
deixa para depois,
-
se cala,
-
se sacrifica além do necessário.
Com Marte desperto, a pessoa aprende a dizer:
-
“não”,
-
“basta”,
-
“por aqui eu não passo”,
-
“é isso que eu quero”.
O Marciano Maduro
O grande desafio de Marte é transformar força em direção.
Porque:
-
força sem direção vira briga,
-
impulsividade sem consciência vira destruição,
-
pressa sem estratégia vira fracasso.
O Marte evoluído:
-
age sem ser agressivo,
-
confronta sem humilhar,
-
defende sem ferir,
-
luta pelo necessário e não pelo vício da disputa.
É o guerreiro que aprendeu que:
A vitória real não é vencer o outro,
é vencer a si mesmo.
A Missão Profunda de Marte
Marte existe para garantir que o indivíduo:
-
viva sua própria vida,
-
defenda sua própria verdade,
-
tenha coragem de ser único.
Ele não quer que a pessoa seja obediente — ele quer que seja viva.
No mito pessoal, ele representa o momento em que o herói sai de casa, rompe com a tutela alheia e afirma:
“Sou eu quem traça meu destino.”
Sem Marte, não há autonomia.
Sem Marte, não há conquista.
Sem Marte, ninguém se levanta para mudar o mundo.
Quando Marte está ferido
Quando o eu marciano foi reprimido, proibido ou humilhado na infância, ele pode se manifestar como:
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medo de enfrentar,
-
passividade,
-
raiva acumulada,
-
agressividade explosiva,
-
submissão forçada,
-
perda da vontade própria.
Nesse caso, o caminho terapêutico é:
-
resgatar o direito de sentir raiva,
-
reaprender a querer,
-
voltar a agir e se mover na própria direção.
Hector Othon
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