A seguir, uma versão completa, profunda e transformadora sobre o Eu Plutoniano, ampliando o que você trouxe:
O Eu Plutoniano – o Senhor das Profundezas
O Eu Plutoniano é um dos mais desafiadores de ser acessado, porque toca justamente o núcleo daquilo que a pessoa teme enfrentar.
Ele não se revela no cotidiano superficial, mas nas encruzilhadas da vida — crises, perdas, renascimentos, confrontos com a própria sombra.
Plutão é o senhor do submundo psíquico, guardião de forças instintivas, primárias e poderosamente criativas.
O Eu Plutoniano exige que o indivíduo se possua, que seja o soberano de si mesmo:
-
do corpo e de seus impulsos,
-
das emoções e suas tempestades,
-
da mente e seus labirintos,
-
e, principalmente, da própria energia vital.
Plutão não aceita que o ser seja marionete de nada — nem de pessoas, nem de vícios, nem de medos, nem de expectativas sociais.
Por que o Eu Plutoniano é tão difícil?
Porque ele exige:
-
coragem para enxergar o que o ego prefere negar;
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adrenalina espiritual para atravessar o deserto interno;
-
maturidade para se despedir do que já morreu;
-
entrega para nascer mais verdadeiro.
Enquanto o Eu Solar busca ser,
o Eu Plutoniano busca tornar-se inteiro.
A função dramática de Plutão
No teatro interno, Plutão é:
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o iniciador,
-
o mago,
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o alquimista,
-
o destruidor do que está podre,
-
e o guardião da dor que transforma em poder.
Ele não trabalha pela aparência, mas pela verdade.
Plutão arranca máscaras.
E o que fica, quando tudo cai, é o diamante da alma.
O chamado plutoniano
O Eu Plutoniano chama o indivíduo a:
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enfrentar traumas,
-
nomear feridas,
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olhar a própria sombra sem medo,
-
sair do controle dos outros,
-
abandonar dependências emocionais,
-
cortar o que aprisiona,
-
recuperar a própria força vital.
Plutão mostra onde a pessoa está sendo dominada — por dentro ou por fora — e convida a retomar o reino.
Poder, mas não no sentido banal
O poder plutoniano não é o poder de mandar nos outros.
É o poder:
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de não ser dominado por si mesmo,
-
de escolher mesmo diante do medo,
-
de sobreviver à queda,
-
de renascer ainda mais forte,
-
de transformar a própria dor em sabedoria.
Quem integra Plutão se torna indomável —
não porque não sente medo,
mas porque atravessou o inferno e aprendeu a caminhar dentro dele com firmeza.
Sombra plutoniana
Se reprimido, o Eu Plutoniano se distorce em:
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controle obsessivo,
-
manipulação emocional,
-
paranoia,
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vingança,
-
jogos de poder,
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destruição sem consciência.
Se evitado, Plutão atua por crises externas:
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perdas,
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separações,
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quedas,
-
doenças,
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situações de “ponto sem retorno”.
Porque quando o Eu não desce à sombra por conta própria, a vida empurra.
Luz plutoniana
Quando integrado, Plutão concede:
-
poder interno real,
-
magnetismo,
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presença transformadora,
-
sabedoria sobre a alma humana,
-
conexão com o que é essencial,
-
morte de velhas identidades,
-
renascimento luminoso.
Plutão forma xamãs, terapeutas, curadores, mestres de si, almas que transmitem força só pela presença.
O Eu Plutoniano em síntese
O Eu Plutoniano é:
-
o guerreiro da alma,
-
o que atravessa o submundo,
-
o que morre para si mesmo e renasce maior,
-
o que aprende a comandar sua energia,
-
o que converte dor em poder,
-
o que encontra liberdade plena porque perdeu o medo de si.
Plutão nos ensina que ninguém é grande sem antes descer ao próprio abismo —
e que a verdadeira realeza é a do ser que governa o seu próprio reino interior.
A melhor coisa da astrologia é que posso lidar com esse meu "eu plutoniano", pois agora tenho conhecimento dele. Estou com quase 18 anos, e antes da astrologia eu vivia com um sentimento de incompletude, de vazio, como se nada fizesse sentido e nunca fosse fazer, como se fosse estranho o fato de eu existir, e passava meus dias em uma luta inexplicável com minhas próprias características, pensamentos e ações... O engraçado disso tudo é que agora que eu sei da existência desse meu lado - que é bastante dominante, por sinal -, nada disso mudou, eu não parei de ter pensamentos obscuros, ou essa "perplexidade existencial" (o que mais me assombra desde que nasci), acontece que eu comecei a aceitar e gostar da minha profundidade e necessidade de ir o mais fundo possível, e cada vez quero ir mais fundo. As vezes se dar bem com o "eu plutoniano" não é conhecê-lo e ignorá-lo, mas dar as mãos para ele. Obrigada pelo ótimo texto, me identifiquei muito! É uma pena que não tenham outros comentários de pessoas plutonianas que passem pelas mesmas "questões" que eu, mas espero que eu acabe por incentivar. ;)
ResponderExcluirComo citou no final do comentário a questão de não ter outros compartilhamentos aqui de "experiências plutonianas", vim aqui. Tenho 17 anos, mas, diferente de você, ainda sinto esse "vazio". Procuro respostas pra tudo, incrivelmente nunca as acho. E sofro por isso, bastante. Tenho 3 planetas + ascendente em oposição a Plutão, acho que é uma coisinha a ser considerada no meu mapa... Existe, em especial, um âmbito da minha vida que é bem difícil de lidar, tanto pra mim quanto pras outras pessoas, acredito. O engraçado é que é exatamente a casa em que Plutão se encontra. Quase sempre me pego nessas crises existenciais, questionamentos sobre mim e pensamentos estranhos. Não sei se é em geral, mas como é extremamente difícil que eu confie em alguém, que me abra, falo sozinha. Isso tem me ajudado um pouquinho a me explicar pra mim mesma sobre essas questões, a me aceitar. Ao autor, o texto é realmente bom, apesar de muitas imagens despertarem medo. À menina do comentário, boa sorte na sua vida e, principalmente, na casa onde está seu Plutão. hehehe
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ExcluirGostaria de entrar em contato com mais pessoas plutonianas... E poder conversar.. https://m.facebook.com/juliana.rodovalho.98?ref=bookmarks
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Acostumem-se, criancas. vao senti-lo para o resto de suas vidas. Ele é parte de você. Ele é voce. O bom de tudo é a consciencia disto. Nao tem como cortar. Se cortar, dilacera, rasga. E dói. Tenho 43 anos e me sinto assim desde sempre. O objetivo, agora, é descobrir como fazer meu eu plutoniano crescer e se tornar um adulto - se é q isto eh possivel e eu acho que é. Que comecem os jogos. Boa sorte a todas.
ResponderExcluirObrigada por ser um porco capitalista que troca informações apenas por dinheiro. Você está negando conhecimento, bom trabalho.
ResponderExcluirEu tenho 23 anos e estou nessa estrada também... é difícil lidar quando não aceita a verdade: somos o bem e o mal em um único ser... teremos sempre pensamentos legais ou perversos, mas somos oque fazemos. O nosso lado perverso é ótimo para compreender oque acontece a nossa volta, para entender a natureza humana. Quem desejar entrar em contato comigo, só me procurar no facebook: Eduardo V. Randow. Já sinto-me na idade adulta de um plutoniano: tenho pleno conhecimento de minha capacidade, intuição... do que gosto e não gosto e sei da influência que crio a minha volta... gostaria de estar conversando com outros plutonianos. Forte abraço!
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